Setembro Amarelo: Sesc promove movimento de positividade e esperança 

Em apoio à Campanha Setembro Amarelo, o Sesc promoveu, nesta quarta-feira (27), uma manhã de muita positividade e esperança. Vestidos de amarelo, os colaboradores receberam  orientações e participaram de algumas atividades.  

A ação aconteceu em várias unidades do Sesc, no Estado. Na sede administrativa, em Vitória, o diretor de Operações Compartilhadas, Everton Dalla Vecchia destacou que a iniciativa é muito válida, já que os índices de ansiedade cresceram bastante, principalmente após a pandemia, e, em muitos casos, acabam causando a depressão e, em consequência, levam ao suicídio. “Esse é um momento de conscientização. É importante termos empatia e estarmos atentos para identificar os sinais e oferecer ajuda ao próximo para sermos facilitadores nesse momento tão difícil e, muitas vezes, silencioso”, afirmou.  

Para o diretor de Programas Sociais, Erthelvio Nunes Monteiro Junior, “a campanha é um convite para a gente se olhar. Um dos nossos pilares é a saúde e precisamos ter o compromisso com nós mesmos e com a nossa saúde, porque, muitas vezes, queremos cuidar do outro, mas esquecemos de voltar o olhar para a gente. E, como passamos muito tempo aqui, é importante termos um ambiente de trabalho saudável para fazer o nosso tempo valer a pena e ter sentido.” 

O gerente de Saúde e Assistência, Wallace Valente, alertou para a importância de sabermos que não somos super-heróis. “Muitas vezes, um momento inesperado na nossa vida muda tudo _ como uma doença, a perda de um ente querido, uma separação _ e é preciso nos reconhecermos frágeis, porque não conseguimos ser Mulher Maravilha ou Super-Homem o tempo todo. É importante saber pedir ajuda e cuidar não só do corpo, mas também da mente. Muitas vezes, nos preocupamos com o que está do lado de fora, mas esquecemos de cuidar do que está dentro.”  

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, mais de 700 mil suicídios ocorrem ao ano no mundo. No Brasil, os registros falam em 14 mil casos anuais. Ou seja, em média, 38 pessoas tiram a própria vida por dia.  

Trata-se de um problema de saúde pública complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes idades, classes sociais, orientações sexuais e identidades de gênero.  

A maior parte das pessoas que tenta ou comete suicídio é afetada por algum transtorno mental, sendo a depressão o mais comum. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência da condição.  

 

 

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