O Sesc entra na campanha Novembro Azul em prol da saúde masculina neste mês dedicado à conscientização e à prevenção do câncer de próstata, que é um dos mais comuns entre os homens. Assim, todas as unidades vão deixar as fachadas neste tom, a partir desta quarta-feira, dia 1º. Além disso, vão realizar atividades, abertas ao público, entre os dias 13 e 17 deste mês, para reforçar a importância dos cuidados e da prevenção, e incentivar o público a se despir do preconceito.

De acordo com dados do Inca, a estimativa é de cerca de 72 mil novos casos de câncer entre os brasileiros, de 2023 a 2025. Segundo o médico do Sesc Rubens Rodrigues da Silva Costa, embora a ocorrência da doença seja alta, no mês de novembro, os esforços significativos para a conscientização e a detecção precoce têm contribuído para uma redução na taxa de mortalidade dessas doenças.

Quanto mais cedo for a descoberta, maior é a chance de cura. Para isso, de acordo com o médico, “é preciso estar atento a alguns sinais, como dificuldade de urinar, demora ao começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite”, alerta.

O diagnóstico precoce é feito pelo exame de toque retal e pelo exame de PSA. “O toque retal é rápido e realizado pelo urologista para analisar possíveis alterações na próstata. Não interfere na sexualidade, nem causa dor. Já o Antígeno Prostático Específico (PSA, na sigla em inglês) é extraído do sangue do paciente e é indicado pelo menos uma vez por ano em homens, a partir de 45 anos de idade ou quando houver suspeitas de alterações urinárias e/ou na próstata”, explica Rubens.

Fatores de risco 

Entre os principais fatores de risco para o câncer de próstata estão a idade (incidência e mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos), o histórico familiar (pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos) e a obesidade e o sobrepeso.

Controle do tabaco, prevenção ao uso do álcool, prática de atividade física, alimentação saudável, combate ao sedentarismo e à obesidade, dentre outros, são algumas ações e mudanças de hábitos que ajudam a reduzir os fatores de risco, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Adotar um estilo de vida saudável diminui o risco de várias doenças, inclusive do câncer. Por isso, é bom ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas”, orienta o médico.

 

 

 

 

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