Sesc Espiríto Santo

Fórum de Educação Sesc Senac aprofunda práticas pedagógicas de inclusão e acessibilidade

Fórum de Educação Sesc Senac aprofunda práticas pedagógicas de inclusão e acessibilidade

Especialistas do Departamento Nacional do Senac e do Sesc participaram do primeiro Fórum Integrado de Educação Sesc Senac, no período de 15 a 18 de julho, no Sesc Praia Formosa, em Aracruz, com contribuições valiosas para o fazer pedagógico na educação básica e profissionalizante, apresentando as propostas e os modelos educacionais das duas instituições.

Adriana Barufaldi e Fernanda Ferreira Pedrosa, do Departamento Nacional do Senac, palestraram sobre “Inclusão integral e acessibilidade na Educação”, no Fórum de Educação Sesc Senac 2025

Adriana Barufaldi e Fernanda Ferreira Pedrosa, do Departamento Nacional do Senac, palestraram sobre “Inclusão integral e acessibilidade na Educação”. Rodrigo Peixoto, do Departamento Nacional do Sesc, participou da mesa redonda sobre “Desafios da Educação Especial”, com as representantes do Centro de Referência em Educação Inclusiva Sesc Senac do Rio de Janeiro (CREI RJ), Priscila Silva Pincos e Andressa Leal.

“Diversidade é como fazer um convite para uma festa, nós apenas abrimos as portas, mas a inclusão é chamar para dançar, incentivar a participação”, explicou Fernanda Ferreira Pedrosa, complementando:

“Uma escola inclusiva não é aquela que só abre as portas, mas que se transforma para atender e garantir a permanência de qualidade a todas aquelas múltiplas pessoas presentes no ambiente.”

Adriana Barufaldi apresentou quatro níveis essenciais para uma aprendizagem acessível:

  • Acessibilidade Atitudinal é sobre ressignificar estereótipos e vieses inconscientes de funções tidas para homem ou mulher, por exemplo. “Tudo que não é acesso é barreira. Nós precisamos ser professores, coordenadores e pedagogos suficientes, isso é acessibilidade atitudinal!”, explicou Barufaldi.
  • Acessibilidade Metodológica – currículo inclusivo, linguagem inclusiva e um desenho universal da aprendizagem. Ou seja, como possibilitar a equidade de oportunidades de aprendizagem a partir das capacidades que o estudante possui.
  • Acessibilidade Instrumental – leitores de telas, libras, glossário de termos técnicos, etc. Ela explica que em alunos autistas, por exemplo, é necessário antes de entrar na sala de aula, explicar toda a dinâmica que vai ser feita naquele dia (atividades por cada matéria, quem serão os professores, quando acontecerão as atividades, entre outros). Esse é um exemplo de acessibilidade instrumental.
  • Acessibilidade Arquitetônica – espaços funcionais, rampas, instrumentos, etc. Se eu tenho alunos cadeirantes, por exemplo, preciso pensar em portas com mais de 90cm e espaços onde ele consiga dar uma volta de 180 graus, se for preciso. No caso de um aluno 60+, o vaso sanitário e as cadeiras não podem ser muito baixos, para que o idoso consiga se levantar sozinho e sem grandes dificuldades.

“Permanência é a garantia de que todas as pessoas tiveram condições de suporte para se desenvolver ativamente no ambiente”, concluiu Adriana Barufaldi.

Rodrigo Peixoto, do Departamento Nacional do Sesc, participou da mesa redonda sobre “Desafios da Educação Especial”, com as representantes do Centro de Referência em Educação Inclusiva Sesc Senac do Rio de Janeiro (CREI RJ), Priscila Silva Pincos e Andressa Leal, no Fórum de Educação Sesc Senac 2025

Rodrigo Peixoto, especialista de Educação do Sesc, participou da mesa redonda sobre “Desafios da Educação Especial”, com as representantes do Centro de Referência em Educação Inclusiva Sesc Senac do Rio de Janeiro (CREI RJ), Priscila Silva Pincos e Andressa Leal.

“É crucial reafirmar a necessidade de construir uma escola acessível a todos. A educação é um direito e nossa responsabilidade é garantir esse direito aos nossos estudantes”, reforçou Rodrigo Peixoto.

“O Departamento Regional do Sesc no Espírito Santo desenvolve um trabalho notável, oferecendo educação especial em todas as suas unidades e dispondo de uma estrutura adequada para receber esses alunos. Contudo, consideramos fundamental reiterar a importância da discussão sobre a inclusão com os educadores. Temos a intenção de elaborar documentos orientadores e, sempre que possível, realizar o acompanhamento presencial em momentos oportunos como neste Fórum”, afirmou.

O Fórum Integrado de Educação Sesc Senac reuniu mais de 500 profissionais das redes de ensino das duas instituições, promovendo uma verdadeira imersão em práticas pedagógicas inovadoras, reflexões importantes e construção coletiva de estratégias para o futuro da educação.

Com uma programação diversa, o Fórum Integrado se estruturou em palestras, painéis, oficinas práticas e momentos de convivência, com foco na formação integral dos educadores do Sesc-ES e do Senac-ES e no fortalecimento da Governança Integrada do Sistema Fecomércio-ES, com temas que refletem os desafios e as possibilidades da educação.

 

 

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